Conheci esta banda com 10 anos de idade, virei fã e aos 13 já tinha boa parte da coleção quando soube que Bruce Dickison abandonaria o posto. Aos 20, em pleno carnaval (festa que costumo odiar) leio o jornal anunciando a volta do ídolo, no ano seguinte a banda vem ao Brasil para o rock in rio III, por motivos financeiros perdi a chance de vê-los e só pude saber a sensação através dos amigos que foram e me contaram. Criei até um ressentimento a ponto de passar uns anos até resolver comprar o DVD e CDs do evento. Em 2008, soube que voltariam pro Brasil, junto com a notícia de que os ingressos já haviam estavam esgotados, eu trabalhava tanto na época que não acompanhei as notícias e dessa vez achei que nunca mais teria outra chance. Eis que mal termina 2008 e começam os velhos boatos, os quais nem dei ouvidos até confirmar no site oficial e quase ter um treco: A banda não só voltaria ao Brasil como se apresentaria no Recife.
Correria por notícias, economia violenta por alguns meses, ansiedade para o inicio da venda dos ingressos, quase uma noite em claro esperando o site liberar e finalmente, no dia 31 de março deste ano de 2009, 19 anos de espera depois, 18 mil pessoas e eu estávamos lá. Como que por vingança do destino, quando entrei na pista premium, a qual eu esperava assistir o show a uma certa distância visível o bastante para curtir o momento, me encontrei entre os 30 primeiros a entrar, e assisti tudo da grade. Mesmo pra um fã que sonha estar onde estive é difícil de explicar a sensação, com toda a carga emocional de estar diante de meus maiores ídolos, da memória afetiva ligada a minha infância, do que é ver, a poucos metros de distância, detalhes marcantes dos show da banda que vi tantas vezes em VHS e DVD nesses 19 anos, sentir o calor do show pirotécnico na pele e ter, por vários momentos os integrantes me encarando nos olhos de tão próximos que estávamos. Acima, Steve Harris me encara e espera a luz do flash pra poder sair da posição clássica.
Digo pra muita gente que agora não existe mais show que eu precise assistir, o que vier é lucro. Mas, se houver outra oportunidade como esta, claro que vou estar mais uma vez fazendo parte dessa verdadeira romaria que segue o Iron pelo mundo. Com certeza este foi evento mais marcante da história do Rock em Pernambuco, e acredito, do nordeste.
Ah, o motivo desde post tão tardio? Acabou de chegar meu DVD com o filme documentário dessa turnê, a qual a banda, por idéia de Bruce, resolveu compactar seu equipamento e equipe em um único boeing 757 particular e com isso, tornar viável uma turnê gigantesca, em tempo recorde, tocando em cidade que antes não eram economicamente viáveis, como Recife, provando mais uma vez como esses caras respeitam seus fãs. Vendo as imagens dos show pelo mundo, iguais ao que aconteceu no Recife, continuo sem acreditar que foi real. Up the Irons!
Correria por notícias, economia violenta por alguns meses, ansiedade para o inicio da venda dos ingressos, quase uma noite em claro esperando o site liberar e finalmente, no dia 31 de março deste ano de 2009, 19 anos de espera depois, 18 mil pessoas e eu estávamos lá. Como que por vingança do destino, quando entrei na pista premium, a qual eu esperava assistir o show a uma certa distância visível o bastante para curtir o momento, me encontrei entre os 30 primeiros a entrar, e assisti tudo da grade. Mesmo pra um fã que sonha estar onde estive é difícil de explicar a sensação, com toda a carga emocional de estar diante de meus maiores ídolos, da memória afetiva ligada a minha infância, do que é ver, a poucos metros de distância, detalhes marcantes dos show da banda que vi tantas vezes em VHS e DVD nesses 19 anos, sentir o calor do show pirotécnico na pele e ter, por vários momentos os integrantes me encarando nos olhos de tão próximos que estávamos. Acima, Steve Harris me encara e espera a luz do flash pra poder sair da posição clássica.
Digo pra muita gente que agora não existe mais show que eu precise assistir, o que vier é lucro. Mas, se houver outra oportunidade como esta, claro que vou estar mais uma vez fazendo parte dessa verdadeira romaria que segue o Iron pelo mundo. Com certeza este foi evento mais marcante da história do Rock em Pernambuco, e acredito, do nordeste.
Ah, o motivo desde post tão tardio? Acabou de chegar meu DVD com o filme documentário dessa turnê, a qual a banda, por idéia de Bruce, resolveu compactar seu equipamento e equipe em um único boeing 757 particular e com isso, tornar viável uma turnê gigantesca, em tempo recorde, tocando em cidade que antes não eram economicamente viáveis, como Recife, provando mais uma vez como esses caras respeitam seus fãs. Vendo as imagens dos show pelo mundo, iguais ao que aconteceu no Recife, continuo sem acreditar que foi real. Up the Irons!
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